Francisco Noa

Francisco Noa é licenciado em Línguas e Literaturas Modernas – Estudos Portugueses (1991), mestre em Estudos Literários Comparados, com a tese Itinerário Poético de Rui Knopfli. A Outra Vertente da Literatura Moçambicana (1995) e doutorado em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, com a tese Literatura Colonial. Representação e Legitimação – Moçambique como invenção literária (2001), pela Universidade Nova de Lisboa.
É ensaísta e professor de Literatura Moçambicana na Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, e Investigador associado no Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra.
Foi diretor e investigador do Centro de Estudos Sociais Aquilo de Bragança (CESAB), em Maputo, até ao inicio de 2015, sendo atualmente Reitor da Universidade Lúrio (UniLurio), em Nampula, Moçambique.
É Professor convidado, orientador e examinador de teses em universidades nacionais e no estrangeiro, assumiu ainda vários cargos de gestão em instituições de ensino superior.
A sua pesquisa atual debruça-se sobre os temas de colonialidade, nacionalidade e transnacionalidade literária, a literatura como conhecimento e o diálogo intercultural no Oceano Índico, a partir da literatura.
Entre as suas publicações, destaque para:
- 1997: Literatura Moçambicana: Memória e Conflito. Maputo: Imprensa Universitária;
- 1998: A Escrita Infinita. Maputo: Livraria Universitária;
- 2002: Império, Mito e Miopia. Moçambique como Invenção Literária. Lisboa: Caminho;
- 2008: A Letra, a Sombra e Água. Ensaios & Dispersões. Maputo: Texto Editores;
- 2012: Perto do Fragmento, a Totalidade. Olhares sobre a literatura e o mundo. Maputo: Ndjira;
- 2013: A escrita Infinita. Ensaios sobre literatura moçambicana. Maputo: Njira.