6ª edição do Curso de Ddoutoramento Patrimónios de Influência Portuguesa

Visão sintética e integrada do percurso das alunas e alunos do Patrimónios na sua 6a edição, que corresponde à entrada em vigor de um plano de estudos resultante de uma profunda reflexão e remodelação.

Este documento visa proporcionar uma visão sintética e integrada do percurso das alunas e alunos do Patrimónios na sua 6ª edição, que corresponde à entrada em vigor de um plano de estudos resultante de uma profunda reflexão e remodelação. Os diversos aspetos nele versados estão regulamentados em documentação oficial e específica, designadamente o Plano de Estudos acreditado até 31 de julho de 2028, sem condições, pela A3ES (processo NCE/21/2100150). A sua formalização legal consiste no Despacho 1033/2023 de 20 de janeiro publicado em Diário da República, que vai em anexo no final deste documento.

Acesso:
Podem candidatar-se ao programa todos os indivíduos que possuam um grau de mestre ou equivalente legal; e titulares de um grau de licenciatura em qualquer disciplina nas Artes (incluindo Arquitetura), Ciências Sociais e Humanidades, com currículos académicos ou científicos especialmente relevantes que sejam reconhecidos pelo IIIUC como atestando as competências necessárias para a realização deste ciclo de estudos. A candidatura é feita em linha na página da universidade com a seguinte ligação: https://www.uc.pt/candidaturas/doutoramentos-2023-2024/

Os candidatos e candidatas serão selecionados em concurso de acesso de acordo com os critérios seguintes:

  • nota final de curso de licenciatura (3/20);
  • classificação final do grau de Mestre e/ ou outras habilitações académicas (3/20);
  • adequação do 1 º e 2 º ciclos de ensino às exigências do 3 º ciclo (3/20);
  • publicações/ investigação (3/20);
  • competências linguísticas em Português e em Inglês (1/20);
  • currículo profissional (3/20);
  • perfil e motivação do candidato (4/20).

Entre vários documentos, as candidatas e os candidatos têm de apresentar uma carta de motivação com uma apresentação sinóptica do projeto de investigação que pretendem prosseguir no âmbito do curso. Não são necessárias cartas de recomendação.

Fases das candidaturas:
1ª de 01 a 31 de março; 2ª de 01 de junho a 14 de julho; 3ª de 01 a 13 de setembro.

1º semestre
Nos dois primeiros semestres, as e os estudantes seguem uma formação comum. A do 1º semestre (outubro-dezembro 2023) é focada numa atualização e aprendizagem sobre aspetos cruciais para a investigação em património cultural de influência portuguesa, com um perfil claramente interdisciplinar, polissémico e pós-colonial. Este semestre decorrerá de forma essencialmente presencial e segundo as três unidades curriculares Investigação em Patrimónios I, II e III, com 45 horas de seminário cada, que nesta edição terão como temas e docentes responsáveis (além de alguns outros), respetivamente:

  • Património e Desenvolvimento, coord. Walter Rossa;
  • Do colonial ao pós-colonial: história, historiografia e ideologias, coord. Miguel Bandeira Jerónimo;
  • Estudos Culturais, cood. Paulo Peixoto

2º semestre
O 2º semestre (fevereiro-maio 2024, com avaliações em junho) é focado na elaboração do Projeto de Tese em ambientes laboratoriais diversos e interdisciplinares, centrados num seminário com 45 horas de contacto. Serão convocados os coordenadores dos ramos de especialização em que haja intenções de os estudantes virem a desenvolver as suas teses, que por sua vez recorrerão a outros colegas. Os ramos e os respetivos coordenadores são os seguintes:

  • Arquitetura e Urbanismo, Walter Rossa;
  • Geografia, Território e Paisagem, João Luís Fernandes;
  • História, Miguel Bandeira Jerónimo;
  • História da Arte, Luísa Trindade;
  • Construção, Tecnologia e Reabilitação, Raimundo Mendes da Silva.

Na unidade curricular Seminário de Atividades de Investigação (2º semestre) os e as estudantes terão de produzir — individualmente ou em grupo, e de forma orientada pelo respetivo coordenador ou respetiva coordenadora do ramo de especialização — um conjunto de tarefas focadas nos temas dos projetos de tese, que estarão em construção na respetiva unidade curricular.
O Projeto de Tese — integrando estado da arte, objetivos, metodologia e cronograma com descrição sumária das tarefas fases a cumprir — inclui a indicação do(s) orientador(es) e declaração da anuência deste(s). Serão elaborados de forma a facilmente poderem servir de base a candidaturas a bolsas, desde logo da Fundação para a Ciência e Tecnologia

3º semestre
Uma vez concluído o 1º ano com a aprovação do Projeto de Tese — ou, por outras palavras, a conclusão dos 60 créditos na área científica de Investigação em Patrimónios — as e os estudantes, já
em ambiente tutorial do ramo de especialização escolhido, terão um semestre para testar o projeto e demonstrar a sua viabilidade e as suas capacidades de investigação e composição da tese a que se propuseram. Para tal apresentam no final à discussão e aprovação por júri dos seus Relatórios de Qualificação.

do 4º semestre a Doutor
Uma vez aprovado o Relatório de Qualificação, os e as estudantes terão 5 semestres para realizar os trabalhos conducentes à apresentação das suas teses de doutoramento.

(Co)orientador(es) e cotutelas:
Na carta de motivação que o aluno submete no concurso de candidatura, ao fazer a apresentação sinóptica do projeto de investigação, as e os estudantes podem indicar potenciais orientadores e a
intenção de fazerem o doutoramento em regime de cotutela. Porém, tal terá de ser confirmado pela coordenação do curso, sendo que o seu estabelecimento só se considerará efetivo com a aprovação do Projeto de Tese no final do 1º ano curricular. A partir de então, só por motivos de força maior poderá haver alterações. Será, aliás, fortemente incentivada, a realização dos doutoramentos em co-tutela, desde logo com as universidades parceiras da Cátedra UNESCO em Diálogo Intercultural em Patrimónios de Influência Portuguesa que conferem graus de doutoramento, que são:

  • Universidade do Algarve (Portugal)
  • Universidade Eduardo Mondlane (Moçambique)
  • Universidade Federal Fluminense (Brasil)
  • Universidade de Goa (Índia)

É regra comum a todos os doutoramentos oferecidos pelo Instituto de Investigação Interdisciplinar que cada doutorando ou doutoranda tenha dois orientadores de áreas disciplinares diversas.

Docentes:
Universidade de Coimbra
– João Luís Fernandes, Departamento de Geografia e Turismo
-Hugo Gonçalves Dores, Centro de História da Sociedade e Cultura
-Luísa Trindade, Departamento de História, Estudos Europeus, Arqueologia e Artes
-Manuel Portela, Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas
-Miguel Bandeira Jerónimo, Departamento de História, Estudos Europeus, Arqueologia e Artes
-Paulo Peixoto, Faculdade de Economia
-Raimundo Mendes da Silva, Departamento de Engenharia Civil
-Walter Rossa, Departamento de Arquitetura

Universidade Federal Fluminense
-Andréa da Rosa Sampaio, Escola de Arquitetura e Urbanismo
-Fernanda Bicalho, Departamento de História
-José Pessôa, Escola de Arquitetura e Urbanismo
-Leonardo de Mesentier, Escola de Arquitetura e Urbanismo

Universidade Eduardo Mondlane
– Luís Lage, Faculdade de Arquitetura e Planeamento Físico
– Solange Macamo, Faculdade de Letras e Ciências Sociais

Universidade do Algarve
-Luís Oliveira, Departamento de Artes e Humanidades
-Miriam Tavares, Departamento de Artes e Humanidades
-Renata Araújo, Departamento de Artes e Humanidades

Convidada
– Cristina Valentim, Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa

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